quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Desespero ...

Dizem que o amarelo
simboliza o desespero
a claridade, a luz!
Para mim o desespero é verde.
Lascas de práscimo - refulgente.
Verde-negro e úmido
como o labirinto das florestas,
musgo glutinoso verde-gasto
nas paredes do Tempo!
Profundo, hipnotizante
como os lagos dos teus olhos
de onde emergem iaras faiscantes
para arrastar-me ao abismo
das suas águas misteriosas...

E por que me desespero? Por que não vens? Eu me sinto como o espectro de um náufrago que ressurge das águas soturnas do lago, onde mergulhou um dia, fascinado pela beleza de uma iara que o arrastou para as profundezas!



http://www.youtube.com/watch?v=Yuwr5LolyV8

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Recuerda que cada tic –tac es un
segundo de la vida que pasa y no
se repite , hay en ella tanta
intensidad , tanto interés que solo
es el problema de saberla vivir .Que
cada uno la resuelva como pueda .

Já nem te lembras .

Já nem te lembras de mim, por certo
porém eu desperto,
enviando-te os meus versos.
Repito tantas vezes, ouça:
Eu gosto tanto de ti entretanto,
preciso esquecer, não achas?
devo te ver de modo diferente,
preciso tirar essa idéia maluca da cabeça!
Mas... mesmo que eu me acalme
por favor, não me esqueças!

És inatingível, intocável, insubstituível! Eu saí por aí, eu fui por aí, tentando te esquecer, mas acabei compreendendo que não posso me desfazer de sonho tão lindo, mesmo que continue sofrendo!

Veja !!!

Veja!
Trago-te rosas,
vermelhas, rubras como sangue.
Venho esperançosa
com estas flores
entregar-te
o que há de mais puro
no meu coração!
Queres rosas?
Amarelas, azuis, brancas?
Ou preferes silêncio?
Sou tão medrosa!
Mas, tenho que ser franca
trago-te flores
como quem vem tristonho
e cansado, deixando outros amores
trazer-te um pouco do meu sonho!
Rosas!
Gálica, moschata, damascena,
rosas índicas e centefolias,
perfumando este poema
que fala de antiga nostalgia!
São todas significativas
mensageiras que trazem
palavras de amor tão expressivas
de quem ama
para quem repudia!

Dizem as rosas silvestres:
A felicidade é efêmera!
E as que te trago, rubras,
rútilas como licor
que corre em tuas veias
que este amor é fogo que incendeia
é uma água-viva
que queima a carne e despedaça a alma!
É a violência da cor gritante
a cor que fala de emoções retidas
no peito de um amante!
Simbolismo de paixão
e de desejo!
Onde estão as rosas?!
Não as vês em meus braços,
mas estão comigo!
Veja, descobristes-as já:
estão despetalando-se todas
deste meu olhar!

...e de repente
veio a sensação estranha,
cortando o meu corpo.
As noites repetir-se-ão
sem estrelas
que caíram todas
do infinito, mergulhando
no abismo dos teus olhos.
O céu ficou vazio
e meu peito impregnado
de emoções revigorantes.
Nas minhas mãos o teu perfume,
na boca uma impressão suave!
Vejo o teu rosto recortar o espaço
através da chuva
que se esgarça ao longe.
Faço silêncio
e continuo ouvindo,
ficou no ar a sensação maior:
tua voz
tristemente dizendo:
- até logo!

Nem sempre o adeus é para sempre
e que angustiante saber
que às vezes uma simples despedida
encerra todo um final!
O até-breve, até-um-dia,
quem sabe quando,
não importa mais!
Eu apenas espero
que haja tempo para nós,
seja como for,
por amizade ou amor
um aperto de mão
um: - alô, com vai? -
A vida será sempre igual
nesta irreverência constante
e impressionante
de um sentimento
que não mudará jamais!

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

A valsa

A Valsa

Tu, ontem,
Na dança
Que cansa,
Voavas
Co'as faces
Em rosas
Formosas
De vivo,
Lascivo
Carmim;
Na valsa
Tão falsa,
Corrias,
Fugias,
Ardente,
Contente,
Tranqüila,
Serena,
Sem pena
De mim!

Quem dera
Que sintas
As dores
De amores
Que louco
Senti!
Quem dera
Que sintas!...
- Não negues,
Não mintas...
- Eu vi!...

Valsavas:
- Teus belos
Cabelos,
Já soltos,
Revoltos,
Saltavam,
Voavam,
Brincavam
No colo
Que é meu;
E os olhos
Escuros
Tão puros,
Os olhos
Perjuros
Volvias,
Tremias,
Sorrias,
P'ra outro
Não eu!

Quem dera
Que sintas
As dores
De amores
Que louco
Senti!
Quem dera
Que sintas!...
- Não negues,
Não mintas...
- Eu vi!...

Meu Deus!
Eras bela
Donzela,
Valsando,
Sorrindo,
Fugindo,
Qual silfo
Risonho
Que em sonho
Nos vem!
Mas esse
Sorriso
Tão liso
Que tinhas
Nos lábios
De rosa,
Formosa,
Tu davas,
Mandavas
A quem ?!

Quem dera
Que sintas
As dores
De arnores
Que louco
Senti!
Quem dera
Que sintas!...
- Não negues,
Não mintas,..
- Eu vi!...

Calado,
Sózinho,
Mesquinho,
Em zelos
Ardendo,
Eu vi-te
Correndo
Tão falsa
Na valsa
Veloz!
Eu triste
Vi tudo!
Mas mudo
Não tive
Nas galas
Das salas,
Nem falas,
Nem cantos,
Nem prantos,
Nem voz!

Quem dera
Que sintas
As dores
De amores
Que louco
Senti!
Quem dera
Que sintas!...
- Não negues
Não mintas...
- Eu vi!

Na valsa
Cansaste;
Ficaste
Prostrada,
Turbada!
Pensavas,
Cismavas,
E estavas
Tão pálida
Então;
Qual pálida
Rosa
Mimosa
No vale
Do vento
Cruento
Batida,
Caída
Sem vida.
No chão!

Quem dera
Que sintas
As dores
De amores
Que louco
Senti!
Quem dera
Que sintas!...
- Não negues,
Não mintas...
Eu vi!
















quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Quis morrer!!!!!

Quis morrer para não despertar...
mas não consegui!
Meus olhos abriram-se e tua imagem se
[desfez!
Ficou o som da tua voz,
cantando uma musiquinha triste
um murmúrio longínquo
que se perdia no espaço.
Debrucei a cabeça no travesseiro
fechei os olhos
e tentei alcançar o sonho.
Tua imagem fugia,
agarrei-a e continuei pensando.

Moras em mim!
Sou eu que te dou abrigo em minha alma!
Por que não me deixas morar em teu coração?

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Balada para un loco

(Recitado)

Las tardecitas de Buenos Aires tienen ese no sé qué, ¿viste?.
Salís de tu casa, por Arenales .
Lo de siempre: en la calle y en vos...
Cuando de repente, de atrás de un árbol, me aparezco yo.
Mezcla rara de penúltimo linyera y de primer polizonte a Venus:
medio melón en la cabeza, las rayas de la camisa pintadas en la piel,
dos medias suelas clavadas en los pies y una banderita de taxi libre
levantada en cada mano. ¡Te reís!...
Pero sólo vos me ves: porque los maniquíes me guiñan;
los semáforos me dan tres luces celestes,
y las naranjas del frutero de la esquina me tiran azahares.
¡Vení!, que así, medio bailando y medio volando,
me saco el melón para saludarte,
te regalo una banderita y te digo...


(Cantado)

Ya sé que estoy piantao, piantao, piantao...
No ves que va la luna rodando por Callao
que un corso de astronautas y niños, con un vals,
me baila alrededor... ¡Bailá!... ¡Vení!... ¡Volá!

Ya sé que estoy piantao, piantao, piantao...
Yo miro a Buenos Aires del nido de un gorrión;
y a vos te vi tan triste... ¡Vení! ¡Volá! ¡Sentí!...
el loco berretín que tengo para vos:

¡Loco! ¡Loco! ¡Loco!
Cuando anochezca en tu porteña soledad,
por la ribera de tu sábana vendré
con un poema y un trombón
a desvelarte el corazón.

¡Loco! ¡Loco! ¡Loco!
Como un acróbata demente saltaré,
sobre el abismo de tu escote hasta sentir
que enloquecí tu corazón de libertad...
¡Ya vas a ver!

Recitado

Salgamos a volar, querida mía;
subite a mi ilusión supersport,
y vamos a correr por las cornisas
¡con una golondrina en el motor!
De Vieytes nos aplauden: "¡Viva! ¡Viva!"
los locos que inventaron el Amor:
y un ángel y un soldado y una niña
nos dan un valsecito bailador.

Nos sale a saludar la gente linda...
Y loco –pero tuyo– ¡qué sé yo!:
provoco campanarios con la risa,
y al fin, te miro, y canto a media voz:

(Cantado)

Quereme así, piantao, piantao, piantao...
Trepatea esta ternura de locos que hay en mí,
ponete esta peluca de alondras ¡y volá!
¡Volá conmigo ya! ¡Vení, volá, vení!

Quereme así, piantao, piantao, piantao...
Abrite a los amores que vamos a intentar
la mágica locura total de revivir
¡Vení, volá, vení! ¡Trai-lai-la-larará!

(Gritado)

¡Viva! ¡Viva! ¡Viva!
Loca ella y loco yo...
¡Locos! ¡Locos! ¡Locos!
¡Loca ella y loco yo!

Amiga

Amiga:
Envio-te um pensamento:
- "Querida, obrigada
por ter-me revelado
o teu sentimento, mas
é melhor ficar calada!
Saiba,
o povo é mau
não há expressão que caiba
para classificá-lo
nem quem possa silenciá-lo;
direi sentida
é pior que o sal,
quando cai sobre uma ferida!
É uma coisa louca
parece que todos falam
pela mesma boca!
Acusam - Apontam,
com duas palavras desmontam
um castelo que se construiu!
Por isso, amiga
é mesmo melhor não dizer nada.
Fazer poesia, para quê?
Agradecer? É bobagem!
E para que entendas
eu penso, duas letras eu somo
e escrevo: Tu!

Obrigada pela inspiração...

Recomendo uma melodia um tanto quanto inspiradora .... http://www.youtube.com/watch?v=8k_U1x2qV14 Ouça nossas madrugadas ....
Meu olhar nos teus olhos
tua boca em minha boca
teus seios em minhas mãos
tuas mãos em meu rosto:
São os primeiros solfejos!
Meu rosto em teus cabelos
tua voz em meus ouvidos
meus braços em teu corpo
teu corpo colado ao meu:
vibram as cordas dos sentidos
é a sinfonia que arrebata
ao som de gemidos e palavras!
Resvalo em fuga para me esconder
entre as pilastras do teu corpo
mãos espalmadas sobre teu ventre
...e a fonte em minha voz!

Fizemos amor!
Não esqueço!
É cena parada em minha mente!

...e continuamos,
repetindo tudo:
tua boca em minha boca
minhas mãos em teus cabelos
[emaranhadas
e os nossos corações pulsando juntos.
É o êxtase!
Eis o final!
A sinfonia estertora
ao ranger de dentes e lábios que silvam
na contorção vertiginosa
do corpo infiltrando-se pela alma!

É o gozo que aniquila!
A música do amor que termina ou faz pausa para repetição!
Carro parado no meio do caminho:Intenção!
A luz do poste era um spotlight,era uma estrela, iluminando outra estrela!
Ouvi tua voz trêmula porque a minha mão faunígena buscou a tua,entrelaçando meus dedos aos teus.Tentei roubar-te um beijo.Pensei fazer-te ver tudo o que sou entretanto, percebi que não sou nada!Ficaste tensa, sentindo a minha boca [pousada sobre os teus lábios retraídos.Diante da tua recusa eu quis ir embora,jurei que nunca mais voltaria.Suplicaste que eu ficasse.
E para que não tivesse medo de ti ,beijaste-me para ser cúmplice da minha loucura!
Parei em meio à minha peregrinação e descobri porque só tivera insatisfações. também compreendi que morrerei sem concretizar o meu sonho se não te levar comigo em meu caminho!...
Poesia é dizer o nome dela baixinhoÉ lembrar aqueles olhos,que parecem dois lagos de sombras,profundos, que se deitamsobre a pele aveludada de seu rosto,e sob a franja emortece dos seus cílios.

Vem!

Vem! Não te vás agora desta minha vida
preciso de ti como o poeta triste
que encontrou de repente a ilusão perdida,
agarra-se a ela pede e insiste:
Fique! Aqui sem ti é tudo frio
eu sinto na alma terrível nostalgia
e o mundo inteiro fica tão vazio!
Não te vás embora
desta minha vida agora!
Minha alma implora e não desiste
fique, que sem ti
serão esfarrapadas e tristes
todas as minhas poesias!
Fique, que trazes com tua presença
toda emoção que eu tanto necessito!
Fique, por Deus, eu repito
que durante tua ausência
de dor e de saudade eu não resisto!
Saiba... eu tenho bem guardadas
um punhado de rimas para te ofertar
mas, são palavras tão apaixonadas
que só ao teu ouvido poderei falar!

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Escute Seu Coração

Eu sei há algo após seu sorriso.
Eu obtenho uma noção do olhar em seus olhos, sim.
Você construiu um amor, mas aquele amor se quebra.
Seu pedacinho do paraíso, muda pra escuridão

Escute seu coração
Quando ele chamar por você
Escute seu coração
Não há nada mais que você pode fazer.
Eu não sei aonde você vai
E eu não sei por que,
Mas escute seu coração
Antes de você lhe dizer adeus.

Às vezes você deseja saber se esta briga valeu a pena.
Os momentos preciosos estão todos perdidos na maré, sim.
Eles são varridos e nada é o que parece,
O sentimento de pertencer a seus sonhos.

E há vozes
Que querem ser ouvidas.
Tanto a mencionar
Mas você não consegue achar as palavras.
A essência de magia,
A beleza que havia
Quando amor era mais selvagem que o vento.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Eu vou partir pra cidade garantida, proibida
Arranjar meio de vida, Margarida
Pra você gostar de mim
Essas feridas da vida, Margarida
Essas feridas da vida, amarga vida
Pra você gostar de mim
Veja você,
Arco-iris já mudou de cor
Uma rosa nunca mais desabrochou
E eu não quero ver você
Com essa gosto de sabão na boca
Veja meu bem, gasolina vai subir de preço
Eu não quero nunca mais seu endereço
Ou é o começo do fim... ou é o fim...
Pra vocês gostar de nós...
Quando Fevereiro chegar
Saudade já não mata a gente
A chama continua
No ar
O fogo vai deixar semente
A gente ri a gente chora
a gente chora
Fazendo a noite parecer um dia
Faz mais
Depois faz acordar cantando
Pra fazer e acontecer
Verdades e mentiras
Faz crer
Faz desacreditar de tudo
E depois
Depois amor ô, ô, ô, ô

Ninguém, ninguém
Verá o que eu sonhei
Só você meu amor
Ninguém verá o sonho
Que eu sonhei

Um sorriso quando acordar
Pintado pelo sol nascente
Eu vou te procurar
Na luz
De cada olhar mais diferente
Tua chama me ilumina
Me faz
Virar um astro incandescente
O teu amor faz cometer loucuras
Faz mais
Depois faz acordar chorando
Pra fazer acontecer
Verdades e mentiras
Faz crer
Faz desacreditar de tudo
E depois
Depois do amor ô, ô, ô, ô